Chegou a nova etapa dos para-raios! Nada de elétrons, pontas metálicas e descargas elétricas! Estamos demasiado avançados para pensarmos em descargas elétricas. Os físicos já cuidaram disso. Trata-se agora de uma peça rara - inventada há mais de 20 anos, é verdade, porém só atualmente potencializada e em plena capacidade -, que não dá sinais de depreciação e que não cobra nada para funcionar.
Se queres te livrar de comentários ignorantes e egocêntricos das ruas ou das praças, se queres esquecer uma briga de família, se não queres te importar com a chuva que estraga os planos do final de semana, compra-a! Ela os absorve todos!
O único problema - acho que por isso ainda não tiveram tanto interesse - é que a peça só desliga quando quer e ela tem problemas para tomar decisões. O não desligar acarreta efeitos colaterais. Não te sentirás mais extremamente feliz, pois a peça te roubará as alegrias extremas. Não ganharás mais atenção ao retribuir um sorriso, uma vez que ela te tolherá o foco. Ah sim, não podemos nos esquecer da bobeira. Prepara-te para não ser mais o bobo da corte, o inocente com brilho nos olhos; a peça não desiste.
Cabe a ti agora pesar os custos e os benefícios. Perdão se te fiz alegrar demais no início, mas tive que ser sincero - a máquina está ligada e há uma música gostosa no fundo.
Monday, March 28, 2011
Friday, March 18, 2011
Permita-se
Permita-se sentir-se triste. Permita-se chorar. Permita-se tocar-se por si próprio ou por alguma coisa. Permita-se compartilhar sentimentos. Não são só os grandes momentos de alegrias e excitações que nos movem, mas também o que aprendemos e o que nos permitimos sentir quando estamos tristes.
Wednesday, February 16, 2011
O poder da mente boba
Certa vez lhe disseram que o dinheiro compra pessoas. Espantado como ele só, retrucou: "Não, isso não é verdade!" Olharam-no torto, não abriram a boca automática, ele é só mais um lunático. "Dinheiro não pode comprar pessoas. Se o faz, então não são pessoas, são mercadorias!".
Como que de sopetão, a inflação tomou conta dos dinheiros dos empresários.
Subiu o preço das famílias nas bolsas de valores!
Como que de sopetão, a inflação tomou conta dos dinheiros dos empresários.
Subiu o preço das famílias nas bolsas de valores!
Friday, February 11, 2011
Retrocesso
Crianças no parque
Crianças de tarde
Crianças correndo
Criando um alarde
Crianças de arte
Crianças no encarte
Crianças ingênuas
Lendo almanaques
Criança lambança
Criança se lança
Criança de trança
Criança lembrança
Criando um alarde
Crianças correndo
Crianças de tarde
Crianças no parque
Jovens no crack...
Crianças de tarde
Crianças correndo
Criando um alarde
Crianças de arte
Crianças no encarte
Crianças ingênuas
Lendo almanaques
Criança lambança
Criança se lança
Criança de trança
Criança lembrança
Criando um alarde
Crianças correndo
Crianças de tarde
Crianças no parque
Jovens no crack...
Thursday, February 10, 2011
Introdução a mim
Inspirado nas aulas de economia que venho tendo, achei interessante explicar o porquê de "Epifanias e Manias", título do blog recém criado.
O termo epifanias me veio à cabeça quando eu estava mostrando algumas frases famosas de Clarice Lispector a um querido amigo. Impossível não pensar nessa palavra quando a lemos ou ouvimos falar dela. Admirava-a bastante durante o meu ensino médio, inclusive eu costumava dizer que eu era Clarice reencarnada numa forma masculina. Qualquer ato, qualquer palavra, qualquer gesto, tudo se tornava uma impressão dela sobre o mundo. TUDO. E comigo acontece o mesmo. Passo na rua e lanço olhares sobre os prédios, as pessoas, as matérias de jornal, os mendigos, as carcaças padronizadas, os intelectuais, os cafés, os bares, os "outsiders", entre outros e todos eles me remetem a outras coisas. Todos eles me acrescentam de alguma forma, me fazem mudar minhas opiniões, me dão socos na barriga quando eu estava para digerir algum conceito.
Sou uma pessoa muito observadora, e isso me ajuda a desenvolver ideias e a perceber melhor os detalhes. Daí esse termo, epifania. Sou seu fã de carteirinha!
As manias não são assim tão subjetivas. Também são físicas. Morder a pelezinha ao redor das unhas, não conseguir sair de um lugar sem dar tchau à maioria das pessoas, ficar nervoso sempre que recebo uma visita, repetir uma nova música exaustivamente até memorizá-la, ser otimista em relação ao mundo, etc.
Manias nada mais são do que atitudes que repetimos, e, embora algumas delas sejam consideradas ruins, eu acredito que façam parte da nossa personalidade. Um exemplo que gosto de citar é quando mudei de cidade e tinha mania de achar que todos eram, já no primeiro contato, meus amigos. Tratava-os como tais, mas claro que não recebia o mesmo como resposta. "Isso demanda tempo, Thomás, calma!" era o que me diziam e o que eu tentava dizer a mim mesmo. Mas as minhas manias (e neste caso, também epifanias) não me deixavam parar. Não me deixam parar. Não me deixarão parar. E eu não quero parar. Eu quero escrever, eu quero ter a mania de me sentir desconfortável com o novo e dele extrair o atual, o contemporâneo. Eu quero mastigar esses múltiplos conceitos que nos são bombardeados a cada novo post do Facebook ou do Twitter e criar uma pasta Thomasística que também atingirá outras pessoas.
Enfim, creio nessa corrente democrática chamada internet e no resquício de humanidade que cabe ao ser-humano.
Let the posts begin!
O termo epifanias me veio à cabeça quando eu estava mostrando algumas frases famosas de Clarice Lispector a um querido amigo. Impossível não pensar nessa palavra quando a lemos ou ouvimos falar dela. Admirava-a bastante durante o meu ensino médio, inclusive eu costumava dizer que eu era Clarice reencarnada numa forma masculina. Qualquer ato, qualquer palavra, qualquer gesto, tudo se tornava uma impressão dela sobre o mundo. TUDO. E comigo acontece o mesmo. Passo na rua e lanço olhares sobre os prédios, as pessoas, as matérias de jornal, os mendigos, as carcaças padronizadas, os intelectuais, os cafés, os bares, os "outsiders", entre outros e todos eles me remetem a outras coisas. Todos eles me acrescentam de alguma forma, me fazem mudar minhas opiniões, me dão socos na barriga quando eu estava para digerir algum conceito.
Sou uma pessoa muito observadora, e isso me ajuda a desenvolver ideias e a perceber melhor os detalhes. Daí esse termo, epifania. Sou seu fã de carteirinha!
As manias não são assim tão subjetivas. Também são físicas. Morder a pelezinha ao redor das unhas, não conseguir sair de um lugar sem dar tchau à maioria das pessoas, ficar nervoso sempre que recebo uma visita, repetir uma nova música exaustivamente até memorizá-la, ser otimista em relação ao mundo, etc.
Manias nada mais são do que atitudes que repetimos, e, embora algumas delas sejam consideradas ruins, eu acredito que façam parte da nossa personalidade. Um exemplo que gosto de citar é quando mudei de cidade e tinha mania de achar que todos eram, já no primeiro contato, meus amigos. Tratava-os como tais, mas claro que não recebia o mesmo como resposta. "Isso demanda tempo, Thomás, calma!" era o que me diziam e o que eu tentava dizer a mim mesmo. Mas as minhas manias (e neste caso, também epifanias) não me deixavam parar. Não me deixam parar. Não me deixarão parar. E eu não quero parar. Eu quero escrever, eu quero ter a mania de me sentir desconfortável com o novo e dele extrair o atual, o contemporâneo. Eu quero mastigar esses múltiplos conceitos que nos são bombardeados a cada novo post do Facebook ou do Twitter e criar uma pasta Thomasística que também atingirá outras pessoas.
Enfim, creio nessa corrente democrática chamada internet e no resquício de humanidade que cabe ao ser-humano.
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